quarta-feira, 17 de julho de 2013

Um vento frio

      

     A luminosidade invadiu meu quarto e instantaneamente fui forçada a abrir os olhos e contemplar mais um dia que deu inicio. Sentido o friozinho que entrava pela janela semi-aberta, resolvi levantar.
Liguei o chuveiro e fechei meus olhos, senti a água morna escorrer pelo meu corpo, tirando todo aquele arrepio que o frio estava me causando. Não demorou muito e já estava em meu quarto novamente,  parada em frente ao espelho resolvi observar-me com um pouco mais de tranquilidade, já fazia um bom tempo que mal me olhava. 
              Sem toda aquela maquiagem vejo um rosto triste, pálido,  a boca que antes tinha cor, agora está em sua cor natural, um tom de rosa quase apagado, noto que ela está levemente encurvada para baixo. 
Porque essa tristeza? 
Se é que isso é chamado assim, porque me deixou nesse estado?
          Começo a entrar em conflito o meu eu interior, fazendo-me perguntas e mais perguntas, então percebo que estou com os olhos fechados novamente, cabeça baixa e rosto contraido. 
Porque fugir de algo que eu sei que está me machucando? Agora é nitido que é necessário enfrentá-lo, passar por cima disso, superar. 
            São tantas as pessoas que me vêem a mente, logo a saudade vem como um vento frio e me dá arrepios, abraço-me tentando proteger algo, quem sabe meu coração....  tentativa falha. 
               A saudade que invade meu coração é tão grande que me sinto frágil, indefesa, preciso tomar um ar, porque ela está me sufocando, me tirando da realidade, pois estou cada vez mais presa nesse mundo sombrio e desagradavél. 
              Preciso sair daqui, acho que já chegou a hora. Não quero alimentar esse monstro que me machuca todos os dias. Então fecho meus olhos e peço que me venham pensamentos bons, é dificil, mas tento, faço uma prece e acabo me sentindo melhor.  Dou um leve sorriso e vejo que posso controlar-me, tentar expulsar esses pensamentos, essa saudade, essa dor.  
             Acredito que o tempo me ajudará a curar esse machucado que tanto insiste em ficar aberto. Preciso me vigiar, para que isso não venha  interferir minha vida, mais do que já intefere. Erguer a cabeça e começar a me focar em coisas mais importantes, estipular prioridades na minha vida.
            Levanto-me e começo a ficar entusiasmada, coloco uma roupa bonita, um pouco de cor no rosto e prometo para o meu eu interior que nada irá estragar meu dia, pois vou me afastar de tudo que me faz mal, e deixar somente as coisas boas chegarem até mim. 



 

 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Pensamentos sufocados





É com o lápis na mão que começo a expor todos os sentimentos aqui sufocados pelo tempo. Meu pensamento voa longe e começo a adentrar num mar de lembranças, como se estivesse resgatando sentimentos do passado que foram esquecidos pelo tempo. 
Tantas as coisas que tentei apagar da minha mente exorbitante, dessa mesma mente que construiu um horizonte de sonhos, que acabaram sendo esmagados pelo próprio desejo incalculável de poder realizá-los. Agora, tudo volta a ganhar intensidade, como se fosse os primeiros passos da grande parede de desejos que estou a construir novamente.  Faço-me refém de minha própria vontade de conquistar grandes vontades, que não passam de meras realizações pessoais, significando pouco para muitos, mas que é muito para mim.
A partir de agora, tento controlar-me para não extrapolar os limites do meu próprio ser, procurado superar a dificuldade de continuar seguindo aqueles princípios tão importantes. Então me deparo com a escolha de ir contra ou continuar sendo quem eu sempre fui. Será que preciso fazer isso? A dúvida é um ácido que me corroe a cada vez que me conecto à ideia de fazê-lo.
É então fecho meus olhos, e prendo-me ao plano mais superior, procurando respostas que sanem minhas diversas dúvidas. É nesse momento que sinto uma onda de energia invadindo meu ser, fortalencendo e livrando-me de toda aquela dor que sucumbia toda a minha força vital.
Uma lágrima escorre pela minha face e agradeço ao ser que me derramou tanta luz.  

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Superar é questão de tempo

                       
             Sabe quando você para e pensa naquela pessoa? São diversas coisas boas que vem a mente, como aqueles  momentos, risadas, olhares, beijos, até lembrar-mos de outros momentos, das decepções, noites em claro, lágrimas, e da última vez que nos vimos. É nesse momento que uma onda de energia invade o peito, como se fosse uma dor, deixando-ó paralizado, sem saber o que fazer.
           Chegou a hora de superar tudo o que passou, seguir em frente, ou lutar pelo que você quer! Se houver chances desse amor superar tudo isso, vá em frente, faça o que poder para não perdê-lo. Nao se esqueça que você pode o que quiser, basta querer e ir átras! 
Caso ache necessário desistir, dê um tempo para seu coração respirar, tudo com o tempo perde a intensidade, principalmente a dor, quando menos esperar ele encontrará um abrigo, um conforto, um novo amor.